sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

Sanatorium Altrosa.

É o meu vício de todos os dias:
Sentar em um quarto vazio,
beber absinto e escrever poesia.
É escuro, e ninguém me vê.

Só o Fauno, o meu eu dionisíaco,
que se enforca em um manicômio,
com os cadarços do próprio All Star.
Como escritora inglesa.

Estou grávida de minha própria sombra,
e há no meu Violino, uma renca de motivos.
Talvez um dia eu cante ás margaridas ,
mas hoje só o faço das flores que nascem
- No meio do esgoto.

O meu esgoto de mundo.
Imundo.

Do alto da minha montanha,
tenho apenas as curas musicais:
De outrossim, não como'eu.

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