O trabalho do Artífice- superior,
é o que me livro:
-Vivo das palavras e do método.
Áquele que me teve e me trai
vive da força física,
e dos pêsames diários de carregar peso.
É o meu pesar:
Orgia panacéa em meu lombo e ventre.
É o cão que penetra a cadela morta atropelada,
porque apesar disso, ela estava no cio.
Da minh'encarnação passada,
só quero me livrar das lutas
do verso vermelho versus operários.
quarta-feira, 24 de março de 2010
sábado, 20 de março de 2010
Fosse sempre Sábado de manhã.
Eu queria,que sábado de manhã
fosse todo dia:
Você ia bater no portão,
e me chamar:
-Bia!
E eu sempre ia ser a moçoila
livre
que fazia mil coisas
e parava tudo prá falar com você.
Não tinha livro, sono ou namorado.
Era eu e você.
Foi tudo embora...
como um dia eu te disse.
A liberdade, ás mil coisas e você.
Só ficou a saudade.
Só ela que sempre fica.
fosse todo dia:
Você ia bater no portão,
e me chamar:
-Bia!
E eu sempre ia ser a moçoila
livre
que fazia mil coisas
e parava tudo prá falar com você.
Não tinha livro, sono ou namorado.
Era eu e você.
Foi tudo embora...
como um dia eu te disse.
A liberdade, ás mil coisas e você.
Só ficou a saudade.
Só ela que sempre fica.
quarta-feira, 3 de março de 2010
Mater Dolorosa
Eu, que deixei de ser moça,
Tenho em mim o grito de todas as mães do mundo:
Áquelas mães-das-ruas,
que ninguém presta atenção.
Porque delas que vem o bendito-fruto,
como dos meus cotilédones internos
que abrigam a mais pura poesia.
Eu condeno as mamães arbitrárias:
Que deixam seus filhos com as avós
e pegam rapazes ricos por aí.
Porque elas me dizem que não sou sensível prá ser mãe...
Que não encho de frufru,e não falo no diminutivo:
Esse, só o que me traiu.
Mãe boa é a minha,
que me ajudou a tomar porrada da vida,
e agora me acholhe em seu seio.
Mãe boa sou eu,
que minha filha vou criar no colorido e no cinza,
para que quando moça,
possa voar que nem eu.
Tenho em mim o grito de todas as mães do mundo:
Áquelas mães-das-ruas,
que ninguém presta atenção.
Porque delas que vem o bendito-fruto,
como dos meus cotilédones internos
que abrigam a mais pura poesia.
Eu condeno as mamães arbitrárias:
Que deixam seus filhos com as avós
e pegam rapazes ricos por aí.
Porque elas me dizem que não sou sensível prá ser mãe...
Que não encho de frufru,e não falo no diminutivo:
Esse, só o que me traiu.
Mãe boa é a minha,
que me ajudou a tomar porrada da vida,
e agora me acholhe em seu seio.
Mãe boa sou eu,
que minha filha vou criar no colorido e no cinza,
para que quando moça,
possa voar que nem eu.
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