segunda-feira, 25 de abril de 2011

terça-feira, 5 de abril de 2011

Epitáfio transcrito.

Falo como que costurado, a sua boca náufraga Sobre minha parca retórica, da minha parcimônia translúcida. Eu digo que ao acaso, mero e ínfimo, Ponho de novo, minha mochila nas costas: Se você não vem, sigo eu, como um arminho. Sem ninguém, Sem base e um caminho. Para que a jornada importe, meu portento é um leque sem porte de uma violeta nauseada e sem côr. Há de convir:das mentiras, meu bem, ela é a corte: bemvestida, bemamada e maiôr. Se a solução é somir, e ser soluto , e somatizar meu luto... Que resta eu fazer? Ao infinito, e além!

sábado, 12 de março de 2011

Intertsexual

Rosa, sou eu dióica.
Não obstante, Mulher,
em teus braços:
- Falo astutamente do peso da leveza esfeérica de teus olhos negros.
Pois eles,'intraduzem tudo o que há.

Jurei a minha Pátria á Bandeira.
Ai, Avatlântica!

quinta-feira, 10 de março de 2011

Escorço

Sou tão poeta,
que minha saliva favorita tem gosto,
de alcatrão.

domingo, 19 de dezembro de 2010

Carmim

Eu quis tingir,
o meu microverso,
na côr das paixões invisíveis.
E no tom dos pormenores urbanos.

Eu penso que, ilusoriamente,
a chuva é resultado criacionável,
de uma mente divina deturpada.

E assim é meu pranto
fruto de um patamar ínfimo,
íntimo.
É um pranto incurável,
e vermelho.
Como toda as guerras, devem ser.

sábado, 4 de dezembro de 2010

Dói, porque tem que doer.

É o inverno dentro de mim,
que é encoberto pelas cores,
dos cinco dias de verão,
de Curitiba.

Eu sou toda imprudência,
Eu sou toda imperfeição.

Minha amiga, uma vez disse:
Ninguém te busca,
só buscam os próprios interesses,
e o que você pode fazer por eles.

E eu joguei minhas bonecas de pano,
todas num asilo.