quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Minha ventura.

Quando a noite cai,
em cálido pranto,
eu choro baixinho,
à margem, de teu encanto.

E no vazio,
um beijo velado dou.
É o preço das parcelas,
desse amor:
-Que jamais frio, a distância me dá.

Quero o horizonte tecer em tuas mãos:
Quem dera eu, todo dia, teus olhos beijar.
E, no sonho do gran'mistério,
desse abismo, alçar o patamar.

Quero dizer que te amo,
e sorrir-te,
É meu paraíso,
nada mais.

2 comentários:

  1. Minha legria.

    Quando o dia vem
    em vivo espanto
    me sinto menininho
    pássaros, vejo em seu pranto

    E no vazio
    sinto um vento onde estou
    É que não vejo estrelas
    mas o amor:
    - que tão quente, mesmo distante vejo

    Quero sentir o horizonte no tocar da sua mão:
    Quem dera eu, todo dia te dar, teus olhos beijar
    E no acordar, despertar
    das nuvens, fazer um colar

    Quero te dizer que te amo
    e olhar-te
    É meu paraíso
    e nada mais.

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