quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Á prova de balas

Um pássaro que é ferido,
jamais se esquece,
e aprende a alternar seu vôo.
Não se deixa ser abatido.

É assim com quaisquer encantos,
e laços.
Aqueles que só existem dento de mim.
E de ninguém mais.

Essa noite, amor,
não derramei nenhuma lágrima,
não escutei nenhuma música,
e pude dormir em paz.

Eu acordei e decidi fazer como as crianças,
àquelas que caem de bicicleta no parque.
Então fui comprar meu algodão-doce,
e me deixar sorrir.

E algum dia você volta,
prá me contar do mundo que você viu.
E algum dia você volta,
prá contar do teu mundo, que ruiu.

Enquanto você pensa que me feriu,
eu rio.
Feito criança.

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