Eu, que deixei de ser moça,
Tenho em mim o grito de todas as mães do mundo:
Áquelas mães-das-ruas,
que ninguém presta atenção.
Porque delas que vem o bendito-fruto,
como dos meus cotilédones internos
que abrigam a mais pura poesia.
Eu condeno as mamães arbitrárias:
Que deixam seus filhos com as avós
e pegam rapazes ricos por aí.
Porque elas me dizem que não sou sensível prá ser mãe...
Que não encho de frufru,e não falo no diminutivo:
Esse, só o que me traiu.
Mãe boa é a minha,
que me ajudou a tomar porrada da vida,
e agora me acholhe em seu seio.
Mãe boa sou eu,
que minha filha vou criar no colorido e no cinza,
para que quando moça,
possa voar que nem eu.
quarta-feira, 3 de março de 2010
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