Sou eu e minha mochila,
a moça de dezoito invernos,
A que mira o céu vanilla,
a que rabisca os seus cadernos.
Moço! Eu pichei teu muro,
Eu pixei com assento onde não devia.
Mordo, esse doce é duro
Me ortiga e mata de agonia.
Posso dar uma feijoada?
Uma de todos os suínos juntos.
Das gripes que me fazem atordoada,
Aquela de todos os martírios, muitos.
E soa a nazalização ,
As letras me enojam,
a faculdade também.
E soa á estatização,
ás pessoas me enjoam,
e eu não sou ninguém.
Se o fosse matar-me-ia cantando,
Se o fosse matá-los-ia per uma cachaça.
Se ás cores que eu pichasse sangrando,
Far, me, iam dona chalaça.
E Vou a dormir nos bosques,
como os vates que pranteiam...
Eu trovejarei nos xotes,
Da sintaxe dos que bruxuleiam.
Arde-me, posto que é chama.
quinta-feira, 19 de novembro de 2009
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